segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Ciranda





"... e, embora irmãs,
não se vêem, não se dão, não se parecem
mas doze tecelãs..."
GUILHERME DE ALMEIDA

Vejo a ciranda das horas,
moças lindas a cantar...
doze vestidas de branco,
umas de flores na testa,
outras de flores na mão...
E, no balanço da dança,
quando uma vem, outras vão...
Horas do dia e da noite...
Ó vocês! ... Lindas que são! ...
Qual será mesmo a minha
Hora,minha hora de Redenção?!...
Será das doze de branco,
ou das que de negro estão?!...
Qual virá, vindo o meu dia,
pousar a mão no meu peito,
parando o meu coração?!...


(Adelmar tavares)

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